A única vez que eu vi essa maravilha na minha vida, bem de pertinho, eu tinha 14 anos. Ali eu entendi perfeitamente o que era representação plástica. Ainda me comovo com a lembrança, o rio Cricaré num murmúrio ancestral , o antigo mercado dos escravos no silencio pungente da noite. Tudo muito escuro e eu ali, sozinha, parada diante de uma roupa colocada em uma estátua de madeira. Me sentei diante dela e chorei. Jurava que se mexeria caso eu tocasse em seus panos. Saí de lá com a certeza de que meus olhos tinham visto um segredo.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Chiquinha, desejo a ti, teus familiares e todos os visitantes do teu blog um Feliz Natal. Aproveito para informar que dia 02 de janeiro estreia Urbanascidades 2012, igual mas...diferente.
Paulo Bettanin.
Valeu, Paulo. Tenho andado distante do blog, como você pode perceber. (risos). Desejo pra você muitas felicdades nesse ano que começou.
Abração.
Ouço muitas coisas de ti!
Mas pra que discutir com madame?
beijos querendo conhecer-te!
inté!
Moça Diacov!
Eu tenho lido muito seus escritos e me comovo sobremaneira.
Quero muito conhecê-la.
Venha com Carolina à minha casa, seria uma dupla felicidade para mim.
Inté!
Atualiza!!!
Atualiza!!!
Atualiza!!!
Atualiza!!!
Atualiza!!!
Postar um comentário